Suicídio
O suicídio é um problema de saúde pública. Decorre muitas vezes do sentimento de desesperança, da incapacidade de encontrar soluções para os problemas ou da perceção de se ser incapaz de lidar com determinadas circunstâncias. Por vezes, o desespero é acompanhado por pensamentos como: "sou um fardo para os outros"; "não tenho motivos para viver"; "sinto uma dor insuportável"... são pensamentos que podem demonstrar que a pessoa perceciona que não vale mais a pena viver e que a morte seria um alívio.
Algumas patologias psicológicas também podem ser preditoras do suicídio, como por exemplo a depressão, a ansiedade ou perturbação psicótica. Existem outros fatores de risco associados como o abuso de substâncias, auto-mutilações, ideações suicidas ou tentativas anteriores de suicídio.

Os avisos inesperados (a manifestação da vontade de pôr um fim à própria vida) por vezes são encarados como chamadas de atenção. Ou andamos a atirar a "batata quente" como forma de não querer que a mesma nos escalde as mãos? Sendo assim, é sinal que ficou "contagiado" pelo desespero: o desespero começa a emergir na pessoa que manifesta o sofrimento e depois torna-se inevitável senti-lo por quem a rodeia. Afinal de contas, vive-se com o constante medo que a bomba relógio rebente.
Sempre que haja risco de suicídio deve-se recomendar um acompanhamento multidisciplinar como o psicológico e o psiquiátrico. Em situações de crise (quando o risco é elevado), é importante ligar para o contacto de urgência hospitalar.